segunda-feira, 23 de julho de 2012

Os jogos de adivinhação ajudam a estimular a inteligência das crianças



Os jogos de adivinhação ajudam a estimular a inteligência das crianças. Um dos jogos mais divertidos e inteligentes para desfrutar em família e entre amiguinhos são as adivinhações. Além de divertido que são, as adivinhações ajudam a criança a aprender, associar idéias e palavras, a aumentar seu vocabulário, etc.

As adivinhações são ditos populares, jogos infantis geniais que têm como meta entreter e divertir as crianças, contribuindo ao mesmo tempo com a aprendizagem, e o ensino de novo vocabulário. A adivinhação é um passatempo ideal para as horas de diversão com o seu filho.

Além disso, se conhece alguma outra adivinhação, das que apresentamos aqui, e quiser compartilhar com a gente, escreva-nos.
 
Não espere mais, experimente nossas adivinhações e verás que seu filho se divertirá muito!!

Adivinhações infantis
Adivinhe quem sou:
quanto mais lavo,
mais suja vou
A água
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Quem é que bebe pelos pés? 
A árvore
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Todo mundo leva,
Todo mundo tem,
Porque a todos lhes dão um
Quando ao mundo vem.
O nome
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Todos me pisam,
Mas eu não piso em ninguém;
Todos perguntam por mim,
E eu não pergunto por ninguém.
O caminho
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Minha casa levo nas costas,
Atrás de mim deixo uma trilha,
Sou lento de movimentos,
E não gosto do jardineiro.
O Caracol
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Somos muitos irmãozinhos, em uma só casa vivemos, se nos coçam a cabeça, num instante morremos. 
Os fósforos
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Fui na feira e comprei uma bela, cheguei em casa e comecei a chorar com ela.
A cebola
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Uma casinha com duas janelinhas
Se olhas para ela, ficas zarolha.
O nariz
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Ouro não é, prata não é, abre a cortina e verás o que é. 
a banana
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O que é que é que nunca volta, embora nunca tenha ido? 
o Passado
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O que é que se pões na mesa, parte, reparte mas não se come?
baralho
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O que é que dá um pulo e se veste de noiva? 
pipoca
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Está no meio do ovo?
A letra V
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O que o zero disse para o oito? 
Que cinto maneiro!!!
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Se você mudar uma letra em meu nome, irá aparecer o nome do animal que é meu maior inimigo. Quem sou?
Rato
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Por que o computador foi preso? 
Porque ele executou um programa.
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Qual o pé que é mais rápido?
O pé- de- vento!!!
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O que é, o que é?
Que não se come,
Mas é bom para se comer?
Talher
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Tem coroa, mas não é rei, tem raiz, mas não é planta? 
O Dente

quinta-feira, 19 de julho de 2012

A CRIANÇA AUTISTA

Como identificar o autismo na infância. O autismo é um transtorno infantil que pode acontecer mais em meninos que em meninas. As habilidades de uma criança autista podem ser altas ou baixas, dependendo tanto do nível de coeficiente intelectual, como da capacidade de comunicação verbal.


Quais são as causas do autismo?
As causas do autismo ainda são desconhecidas. Mas existem algumas teorias:


1. As reações da criança autista e seu ambiente e meio social. Fala-se que o autista é assim porque não recebeu afetividade quando era pequeno. Que teve pais distantes, frios e demasiadamente intelectuais.


2. Deficiências e anormalidades cognitivas. Parece existir alguma base neurológica ainda que não esteja comprovada.


3. Certos processos bioquímicos básicos. Foi encontrado um excesso de secreção de serotonina nas plaquetas dos autistas.


Perfil de uma criança autista
Uma criança autista tem um “olhar que não olha”, mas que traspassa. No lactante, pode-se observar um balbuceio monótono do som, balbuceio tardio, e uma falta de contato com seu ambiente, assim como de uma linguagem gestual. Não segue a mãe e pode distrair-se com um objeto sem saber para que serve.


Na etapa pré-escolar se mostra estranho, não fala. Custa-lhe assumir-se e identificar aos demais. Não mostra contato de forma alguma. Podem apresentar condutas agressivas inclusive consigo mesma. Outra característica do autismo é a tendência a realizar atividades de maneira repetitiva. A criança autista pode dar voltas como um pião, fazer movimentos rítmicos com seu corpo tal como agitar os braços.


Os autistas com alto nível funcional podem repetir os comerciais de televisão ou realizar rituais complexos ao deitar-se para dormir. Na adolescência, fala-se que 1/3 dos autistas podem sofrer ataques epiléticos o qual se faz pensar em uma causa nervosa.


Um resumo dos sintomas que podem indicar que uma criança seja autista:
- Acentuada falta de reconhecimento da existência ou dos sentimentos dos demais. 
- Ausência de busca de consolo em momentos de aflição.
- Ausência de capacidade de imitação.
- Ausência de relação social.
- Ausência de vias de comunicação adequadas.
- Anormalidade na comunicação não verbal. 
- Ausência de atividade imaginativa, como brincar de ser adulto.
- Marcada anomalia na emissão da linguagem com afetação. 
- Anomalia na forma e conteúdo da linguagem. 
- Movimentos corporais estereotipados.
- Preocupação persistente por parte de objetos.
- Intensa aflição em aspectos insignificantes do ambiente. 
- Insistência irracional em seguir rotinas com todos seus detalhes. 
- Limitação marcada de interesses, com concentração em um interesse particular.


Existe tratamento?
A educação especial é o tratamento fundamental e pode dar-se na escola específica ou na dedicação muito individualizada. Pode-se recorrer à psicoterapia ainda que os resultados sejam escassos devido a que o déficit cognitivo e da linguagem dificultam a terapêutica. O apoio familiar é de grande utilidade. Os pais devem saber que a alteração autista não é um transtorno relacional afetivo de criança.


Deve-se considerar também o tratamento farmacológico, que deverá ser indicado por um médico especialista.


Pode-se curar o autismo?
O autismo não tem cura. É uma síndrome que definiu, em 1943, um psiquiatra de origem austríaca chamado Leo Kanner. Hoje em dia, 50 anos depois, ainda não se conhecem as causas que originam essa grave dificuldade para relacionar-se.


O que os pais devem fazer?
Os pais que suspeitam que seu filho pode ser autista, devem consultar um pediatra para que os indiquem um psiquiatra de crianças e adolescentes, que podem diagnosticar com certeza o autismo, seu nível de gravidade e determinar as medidas educacionais apropriadas. O autismo é uma enfermidade, e as crianças autistas podem ter uma incapacidade séria para toda a vida. No entanto, com o tratamento adequado, algumas crianças autistas podem desenvolver certos aspectos de independência em suas vidas.


Os pais devem animar seus filhos autistas para que desenvolvam essas habilidades que fazem uso dos seus pontos fortes de maneira que se sintam bem consigo mesmos. O psiquiatra, além de tratar a criança, pode ajudar a família a resolver o stress; por exemplo, pode ajudar aos irmãozinhos, que possam sentir-se ignorados pelo cuidado que requer a criança autista, ou que se sintam constrangidos de levarem seus amiguinhos à casa. O psiquiatra de crianças e adolescentes pode ajudar aos pais a resolverem os problemas emocionais que surjam como resultado de conviver com uma criança autista, e orientá-los de maneira que possam criar um ambiente favorável para o desenvolvimento e o ensino da criança.

UMA BOA AUTO-ESTIMA




A valorização de si mesmo é um grande passo para uma boa auto-estima.  A aceitação e a valorização, são tijolos básicos dentro da construção de uma boa auto-estima. A criança que se sente aceita como é, é uma criança que aprende a assumir seus erros, e posteriormente, a convertê-los em melhorias. Os pais devem ter uma idéia realista e clara de como é seu filho e amá-lo por inteiro, o lado bom e o mau que possa ter. E não deixar de assumir isso diante de todos, e principalmente dentro deles mesmos, essa postura.

Cada criança evolui segundo seu próprio ritmo
O respeito é um dos pilares no trabalho de construção da auto-estima. É necessário avaliar as qualidades das crianças e dar-lhes força para que superem seus problemas, e tentem melhorar suas debilidades, respeitando sobretudo sua maneira de ser, pensar e sentir. Não se deve tentar mudar a ninguém. E sim moldar o que necessite mais atenção. Devemos respeitar o tempo dos nossos filhos. Cada criança evolui segundo seu próprio ritmo.

Muitas vezes, os pais imaginam uma criança ideal, e chegam a destruir a criança real, que nada tem a ver com a que eles idealizaram. Quando isso ocorre, o desenvolvimento pessoal da criança será quebrado. Se os pais não podem ver como seu filho realmente é, não o estará ajudando a conhecer-se a si mesmo. O melhor, quando existem diferenças, é ajudar-lhes a corrigir seus defeitos de uma forma carinhosa, positiva, fundamentada na necessidade.

Os limites e a disciplina são também uma boa base nesse trabalho. As crianças necessitam de limites firmes, consistentes, claros e adequados. Necessitam de uma boa disciplina, e não que lhes rotulem de culpados, medrosos, agressivos...que são fatores que deformam a educação.
Para que seu filho se sinta com uma boa auto-estima, não existem receitas pré-concebidas. O que existem são considerações que poderão servir de ajuda

1- Para que uma criança se sinta segura, é necessário que seja aceito, valorizado e querido por ser o que é. A segurança fará com que a criança aja com mais liberdade.

2- Para que uma criança se sinta capacitada para fazer frente às diferentes situações que ocorrem durante seu desenvolvimento, é necessário que seus pais lhes dêem a oportunidade de escolher, assim como de errarem. E proporcionar-lhe o estímulo necessário para aceitar responsabilidades e assumir consequências.

3- Para que uma criança se sinta integrada ao seu meio, é necessário que respeitem sua raça, religião, classe social, cultura, etc.

4- Para que uma criança sinta que pode superar-se, é necessário que algo a motive. Cabe aos seus pais motivá-las para atividades que beneficiem seu desenvolvimento pessoal, sem esquecer-se de suas capacidades.

Antes de adotar essas considerações, é necessário que os pais conheçam as carências dos seus filhos, assim como suas qualidades. Somente assim, poderão avaliar em que etapa se encontram a criança para poder dar-lhes a mão.

FENAPAES - Semana Nacional da Pessoa com deficiência intelectual e múltipla